terça-feira, 9 de maio de 2017

Como implantar coleta seletiva em condomínio

Em se tratando do lixo e da coleta seletiva, hoje se vê de tudo. Existem condomínios que já estão avançados nessa questão. Onde a conscientização é maior, há lixeiras coloridas, com a identificação do tipo de lixo que deve ser jogado em cada uma, avisos informando a todos sobre o sistema de coleta no prédio e outros de caráter educativo, incentivando os moradores a assumirem seu papel na gestão do lixo. Em muitos deles, após definida a forma como ocorrerá a coleta seletiva, esta é incluída no Regimento Interno, dada a relevância que tem para os condôminos.
Mas se esse não é o caso do seu condomínio, não se alarme, você ou qualquer outro morador pode propor ao síndico que implante a coleta seletiva do lixo. As medidas são simples, mas é preciso investir no diálogo e mobilizar os moradores, para que todos compreendam a importância dessa medida, cujos benefícios se estendem a toda a comunidade. 
Ações preliminares – A primeira coisa a ser feita é saber os dias que o caminhão da coleta seletiva e o catador passam na sua rua e combinar o esquema com eles. Se o condomínio tem muitos moradores, é preciso definir um local onde o lixo será acomodado até o dia do recolhimento. Nesse dia, o lixo reciclável é colocado na calçada.
Quando o condomínio é pequeno, pode ser que uma única lixeira, de tamanho doméstico, seja suficiente para acomodar o lixo reciclável. Assim, se o prédio já tem uma lixeira para o lixo orgânico (alimentos), basta instalar uma segunda, um pouco maior, para o reciclável, que é mais volumoso. O ideal é escrever na lixeira a palavra mágica: Reciclável. Alguns condomínios ainda colocam o ícone da reciclagem para facilitar a identificação visual entre um tipo de lixo e outro.

Fonte: Blog do Lixo
Foto: Divulgação



Resumindo:
1.     Leve a proposta ao síndico;
2.     Mobilize os moradores;
3.     Distribua cartazes educativos sobre a importância da coleta seletiva;
4.     Enfatize a necessidade de separar o lixo orgânico (alimento) do reciclável;
5.     Informe-se sobre quais dias o caminhão da coleta e o catador passam na sua rua;
6.     Defina onde o lixo ficará até ser recolhido e como será levado para fora do prédio;
7.     Acerte o esquema com os moradores, com o caminhão da coleta e/ou com o catador;
8.     Se for o caso, providencie a instalação da lixeira do reciclável;
9.     Identifique a lixeira do reciclável;
10.                       Insira as normas da coleta seletiva no Regimento Interno do condomínio.

sábado, 6 de maio de 2017

Hábitos antigos que conservam a natureza

 Nem toda modernidade é sinal de evolução. Assim como nem toda invenção se traduz em benefícios para a humanidade. Muitas, pelo contrário, transferem para a sociedade um custo bastante alto, a exemplo de produtos que dependem de uma forte demanda de recursos naturais para serem produzidos.

Outras invenções, numa escala ainda mais comprometedora, diz respeito a produtos de difícil destinação final e nem sempre possíveis de passarem por um processo de reciclagem depois de cumpridos seus ciclos de vida.
Reciclagem complicada – Nos últimos tempos, o caso mais emblemático parece ser o das cápsulas de café, que a bem da comodidade alegada por seus usuários, trouxe um problemão para o meio ambiente.
complexidade de se reciclar as cápsulas de café, fabricadas com materiais difíceis de serem fracionados e do alto custo da reciclagem desse tipo de produto tem como resultado as quase 8 mil toneladas de cápsulas consumidas anualmente no Brasil vão parar nos aterros sanitários, que, como todos sabem, são poucos e estão aquém de atender as necessidades dos municípios, além de estarem abarrotados de material.
Produtos vistos por inteiro – Considerando que a natureza é a fonte de matéria-prima que dá origem aos produtos, cada vez mais será necessário consumir menos ou, no mínimo, escolher produtos que causem menor impacto ao ambiente. Essa é a razão que está levando muitas pessoas a adotarem hábitos antigos e prazerosos, como coar o café em pano ou em filtros de papel que se decompõem facilmente, por serem biodegradáveis. Em todo o mundo, há um séquito de gente buscando adotar práticas mais sustentáveis. Mas para aqueles que optam pelo meio termo, algumas cafeterias estão oferecendo o coador de pano individual.
Ao se indagar sobre um produto, é possível vê-lo em toda a sua extensão, no todo e nas partes, na origem e na ponta, quando ele está novo em folha e, mais tarde, quando seu ciclo de vida se encerra e ele torna-se lixo.

Fonte: Blog do lixo
Foto: Divulgação


segunda-feira, 1 de maio de 2017

Farroupilha realiza Workshop Gestão Pública para Cidades Lixo Zero

Farroupilha está trabalhando para se tornar uma cidade lixo zero. E um dos instrumentos para atingir esse objetivo é proporcionar a realização do Workshop Gestão Pública para Cidades Lixo Zero. O evento será realizado no dia 11 de maio, das 8h30 às 18h, no Salão Nobre da Prefeitura.
O Workshop Gestão Pública para Cidades Lixo Zero visa proporcionar a discussão, reflexão, proposição e aprendizagem prática sobre a gestão de resíduos sólidos por meio do conceito LIXO ZERO. Atendendo às exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos e dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), o workshop irá preparar os participantes, através de uma gestão inovadora, para aplicar as melhores práticas, levando à diminuição dos custos com a gestão de resíduos (coleta, logística, destinação), gerando emprego e renda, atraindo empreendedores e investidores, incrementando a arrecadação de impostos, com envolvimento e participação da população.
O objetivo do evento é qualificar gestores públicos e demais agentes interessados para a adoção do conceito e princípios do Lixo Zero, preparando-os para desenvolver soluções inovadoras e sustentáveis na gestão dos resíduos sólidos municipais.
Fonte: Prefeitura Municipal
Foto: Divulgação



Organizar o lixo é um ato de amor

É comum ouvir a expressão de que “o lixo é riqueza”. A cada dia, essa afirmativa se confirma mais e mais. Hoje, já se sabe que muito daquilo que é jogado fora, tem como ser reaproveitado, transformado ou reciclado. Até mesmo os restos de comida são valorosos, pois podem ser processados e virarem adubo.
Para compreender melhor como as coisas acontecem em torno do lixo, é necessário distinguir o lixo orgânico do inorgânico. O primeiro, também denominado “lixo úmido”, consiste nos resíduos de origem vegetal ou animal (comida em geral). É o lixo que gera mau cheiro, desenvolve bactérias e fungos, atrai insetos.
Mas, se processado adequadamente, o lixo orgânico pode se transformar em adubo natural, de ótima qualidade; muitos agricultores lançam mão desse recurso. No caso de residência, existem as composteiras, que se encaixam perfeitamente debaixo da pia e não exalam mau cheiro no ambiente. Elas são encontradas no mercado em vários modelos, tamanhos e preços.
O lixo inorgânico, também identificado como “lixo seco”, se refere aos materiais produzidos pelo homem, como plásticos, metais, alumínios e vidro. A sociedade moderna produz um volume descomunal desse tipo de lixo, por dois fatores preponderantes: o consumo excessivo e a cultura do descartável, em que os produtos se tornam obsoletos rapidamente. No entanto, muito dos resíduos encontrados nas lixeiras são passíveis de reciclagem ou mesmo de reaproveitamento.
Quando descartado de forma inadequada no ambiente, o lixo inorgânico traz prejuízos para toda a população e o planeta. Além do desperdício, os materiais que caracterizam esse tipo de lixo demoram anos para se decompor naturalmente. É o caso de embalagens plásticas, que podem chegar a até 500 anos, e do vidro, cujo tempo é indeterminado, podendo levar milhares de anos para se decompor. Materiais eletrônicos, como pilhas e baterias, oferecem perigo se descartados aleatoriamente.
Separação prolonga vida útil do lixo – Essas razões, fazem com que a organização do lixo seja tão importante. A regra número um é separar o lixo conforme suas características, se úmido, seco, de longa durabilidade ou mesmo aquele possível de ser reciclado.
Há, também, uma questão social decorrente da organização do lixo. É o fato dela desencadear o processo que permite a inclusão dos catadores de materiais recicláveis. O lixo ainda é a única fonte de receita de muitas famílias. Separá-lo corretamente é uma forma de ajudar os catadores no trabalho da coleta.
De outro lado, deve-se considerar que a atuação do catador é essencial para o sucesso da destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos. Por meio do trabalho deles, inúmeros materiais que teriam os aterros sanitários como destino são reaproveitados ou comercializados, e muitos voltam à cadeia produtiva como matéria-prima na fabricação de novos produtos.

Regras básicas:
1.     Separar o lixo orgânico (úmido), do inorgânico (seco).
2.     Ensacar o lixo de modo que fique fácil identificá-lo entre o úmido e o seco.
3.     Separar o vidro dos demais resíduos; juntar jornais, papelão e embalagens no mesmo saco.
4.     Dobrar as embalagens para economizar sacos de lixo e espaço nas lixeiras.
5.     Os materiais possíveis de serem reaproveitados ou mesmo reciclados devem estar vazios e limpos. É importante lembrar que lá na ponta da cadeia produtiva está uma pessoa, o catador.


 Fonte: E-cycle
Foto: Divulgação

terça-feira, 25 de abril de 2017

Saiba a diferença entre reciclagem e reutilização

Basicamente, a reciclagem é um processo em que ocorre a transformação de um material que não seria mais usado em uma matéria-prima utilizável novamente, mas é importante não confundir a reciclagem com reutilização. Nesta não há transformação do material, ele é simplesmente é utilizado novamente. Enquanto na reciclagem, ocorre a mudança em seu estado físico, químico ou biológico para que o material possa voltar a ser utilizado.
Exemplificando: quando tomamos água daquela garrafa de vidro que antes era utilizada no mercado para a venda de suco de uva, estamos empregando um processo de reutilização, pois a garrafa que antes armazenava o suco agora está sendo usada para gelar água - a mesma garrafa, sem modificações. Por outro lado, quando utilizamos aquela camiseta feita de garrafa PET, estamos fazendo uso de um processo de reciclagem, pois as garrafas PET tiveram que ser transformadas em uma matéria-prima que deu origem a algo diferente: a camiseta. 
Fonte: www.e-cycle.com.br
Foto: Divulgação

sábado, 22 de abril de 2017

Conhecidos vencedores do XI Clic Ambiental de Caxias

Os vencedores do XI Clic Ambiental foram conhecidos e premiados na terça-feira (18/04). O tema deste ano foi “Turismo Consciente”, sob o slogan “Na bagagem, apenas o registro”. A temática está em consonância com a Semana Municipal do Meio Ambiente, que ocorre de 1º a 7 de junho. A ideia foi inspirada na Organização das Nações Unidas, que declarou 2017 como o Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento.

O Clic Ambiental teve como objetivo reconhecer e premiar as melhores fotografias conforme o tema, incentivar a criatividade, despertar a comunidade para as riquezas, belezas e singularidades ambientais de Caxias do Sul, e contribuir para a formação de cidadãos conscientes. A comissão julgadora contou com a participação do fotógrafo e coordenador de comunicação da Secretaria do Meio Ambiente Fábio Campelo, da estagiária de design Victoria Baratieri e do coordenador de governo Petter Campagna Kunrath.

A premiação foi dividida em quatro modalidades. Três delas contemplaram localidades específicas de Caxias do Sul, selecionadas para o concurso: Parque Municipal Mato Sartori, Monumento Natural Municipal Palanquinho e o Roteiro Caminhos do Interior. Estas modalidades foram disputadas nas categorias Escola e Livre. Uma quarta modalidade estava destinada apenas à categoria Escola, na qual participaram estudantes regularmente matriculados em instituições públicas e privadas.

Os premiados receberam um troféu e um certificado das mãos do prefeito Daniel Guerra e da secretária do Meio Ambiente, Patrícia Rasia (foto).

A Exposição Itinerante do XI Clic Ambiental ficará disponível no saguão do Centro Administrativo até o dia 28 de abril. Depois, segue para o largo do Centro Municipal de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho, Shopping San Pelegrino e Shopping Iguatemi.


Confira os vencedores:

MODALIDADE PARQUE MUNICIPAL MATO SARTORI, CATEGORIA LIVRE

1º LUGAR - MAICON DE CASTILHOS, COM A OBRA “DETALHES”
2º LUGAR - MAICON DE CASTILHOS, COM A OBRA “NA CALMARIA DAS ALTURAS”

MODALIDADE CAMINHOS DO INTERIOR, CATEGORIA LIVRE

1º LUGAR - TELMO LOSQUIAVO, COM A OBRA “FLORES DA SANTA”
2º LUGAR - MARTA HELENA KAIZER, COM A OBRA “CORTINA D'ÁGUA”
3º LUGAR - MARTA HELENA KAIZER, COM A OBRA “DOIS MUNDOS”
4º LUGAR - TELMO LOSQUIAVO, COM A OBRAM”ÁGUA BENTA”
5º LUGAR - FERNANDO MENEGAT, COM A OBRA “FÉ E NATUREZA”

MODALIDADE LIVRE, CATEGORIA ESCOLA

1º LUGAR - CRISTHIAN OLIVEIRA DE BRITO, COM A OBRA “CÉU AZUL”
2º LUGAR - GABRIEL FELIPE KERBER, COM A OBRA “LAGOA DO DESVIO RIZZO”
3º LUGAR - EMANUELLE LEÃO MENEGAT, COM A OBRA “PÔR DO SOL RADIANTE”


NOTA DE ESCLARECIMENTO:
Como não ocorreram inscrições para as modalidades: Parque Municipal Mato Sartori - Categoria escola, Caminho do Interior - Categoria escola, MONA Palanquinho - Categorias Livre e Escola, a Comissão Organizadora e a Comissão julgadora, embasadas no artigo 24º do regulamento, decidiram escolher mais três fotos na Modalidade Caminhos do Interior - Categoria Livre e mais uma foto da Modalidade Livre - Categoria Escola. A escolha foi determinada pelo número de fotos inscritas nessas modalidades.

Fonte; Prefeitura de Caxias do Sul
Foto: Daniel Bianchi/Semma


quarta-feira, 5 de abril de 2017

UCS participa da 6ª Feira da Floresta em Gramado

A Universidade de Caxias do Sul está participando da 6ª Feira da Floresta, que ocorre de terça, dia 4, até esta quinta, dia 6, em Gramado, nos pavilhões da Expogramado. Cursos de graduação e pós-graduação em geral e específicos das áreas relativas ao evento – das Ciências da Vida e das Ciências Exatas e Engenharias – bem como serviços, estão sendo divulgados em um espaço institucional. Direcionado ao setor de base florestal, o evento é voltado à realização de negócios entre as cadeias produtivas, da semente aos manufaturados. A entrada é gratuita com cadastramento dos visitantes no local ou pré-cadastramento por internet.
Criada com o intuito de apresentar inovações na área da tecnologia de produção florestal e industrial, e de debater a importância econômica, social e ambiental do setor, a feira tem como público-alvo indústrias, comércio e serviços da base florestal; da madeira e produtos derivados; da indústria química proveniente; e fabricantes de máquinas e equipamentos para o segmento.

O evento conta com atividades paralelas organizadas em parceria com promotores e apoiadores, objetivando a promoção do conhecimento técnico, científico, socioambiental, mercadológico e o reconhecimento à inovação e à contribuição a cadeia produtiva de base florestal.
Fonte: UCS. br
Foto: Divulgação