quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Como evitar os riscos do descarte incorreto de medicamentos?

Brasil é o sétimo país que mais consome medicamentos do mundo, mas existe pouca legislação referente ao descarte correto de medicamentos vencidos ou sem uso. A logística reversa da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) abrange certos materiais que são prejudiciais à saúde humana e ao meio ambiente - mesmo tendo esse tipo de característica, os medicamentos ainda não entraram nessa lista. Entretanto, existe uma norma para regulamentar os procedimentos de logística reversa de medicamentos de uso humano vencidos e/ou em desuso. 
O descarte de medicamentos é um problema que ocorre no mundo todo e é relativamente novo, e apresenta riscos a água, solo, animais e também à saúde pública. Nos Estados Unidos, a população recebe orientações para descartar alguns medicamentos na privada ou no lixo, pois eles dão prioridade a reduzir o risco de uso não intencional ou overdose.

Mas o risco ambiental emergente está presente nesse tipo de atitude, devido ao “micropoluentes”. Assim, os consumidores contribuem com uma quantidade pequena, mas que quando acumulados causam grandes consequências. E o pior é que grande parte das pessoas não sabe o mal que está fazendo ao descartar medicamentos no lixo comum ou no vaso sanitário. Cerca de 20% de todos os medicamentos que utilizamo são descartados de forma irregular.

Fonte: http://www.ecycle.com.br

Foto: Divulgação


Mudança climática causará tragédia humana, diz ONU

Um grupo internacional de cientistas acaba de publicar um estudo no qual prevê que a concentração de dióxido de carbono no ar em 2016 terá a maior elevação de todos os tempos e terminará o ano no patamar de 404 ppm. Ou seja, em cada milhão de moléculas de ar no planeta, haverá 404 do principal gás de efeito estufa. 
Dito assim parece pouca coisa. Mas, nos últimos 800 mil anos, essa concentração jamais ultrapassou 300 ppm. E, quando chegou nesta faixa, o mar subiu cerca de dez metros no mundo todo, devido ao derretimento do gelo da Groenlândia e de parte da Antártida.

É que o gás carbônico segue a máxima segundo a qual os piores venenos estão nos menores frascos: ele é tão eficiente em aprisionar o calor irradiado pela Terra na atmosfera que mesmo uma quantidade ínfima tem grande potencial de aquecer o planeta.

Então, 404 ppm definitivamente não parece um limiar recomendável para cruzar. Só que é tarde demais agora: o climatologista Richard Betts, do Met Office britânico, e seus colegas afirmam que não retornaremos tão cedo a patamares de concentração de CO2 menores do que 400 ppm. Mesmo que a taxa anual de acúmulo desse gás no ar caia nos próximos anos em relação a 2016 o que é muito provável que aconteça , a humanidade poderá ultrapassar o limite de 450 ppm em cerca de 25 anos. Este é o limite que separa o mundo de um aquecimento potencialmente catastrófico neste século.

Fonte: http://www.achetudoeregiao.com.br
Foto: Divulgação

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Governo vai vetar artigo da MP do setor elétrico que incentiva uso de carvão mineral

O presidente Michel Temer vai vetar um artigo incluído na Medida Provisória (MP) 735 que previa a criação de um programa de modernização para implantar novas termelétricas movidas a carvão mineral no país. Em carta enviada ao ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, Temer diz que o artigo 20 da MP será vetado por causa da abrangência de seu conteúdo e da complexidade das matérias envolvidas. O texto deve ser sancionado pelo presidente com vetos na semana que vem.
O veto ao artigo 20 da medida provisória, conhecida como MP do setor elétrico, estava sendo reivindicado por diversas entidades ambientais, inclusive pelo próprio Ministério do Meio Ambiente, que recomendou o veto ao presidente. Para o Ministério, o dispositivo promove a construção de novas usinas termelétricas movidas a carvão mineral, em discordância com o desenvolvimento sustentável. “Estimativas apontam que o carvão é responsável por entre 30% e 35% do total de emissões de CO2, principal agente do efeito estufa, afastando o Brasil do compromisso assumido perante a comunidade internacional, no âmbito do Acordo de Paris”, diz o ministério.
Fonte: www.ecodebate.com.br
Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

ONU promove oficinas para eliminação de substância cancerígena utilizada em equipamentos elétricos

As bifenilas policloradas (PCBs) são moléculas cancerígenas presentes, principalmente, em equipamentos do setor elétrico. Desde 2009, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) trabalha em parceria com o Ministério do Meio Ambiente em projeto para gerir essa substância de maneira mais sustentável, além de fortalecer regulação para sua eliminação progressiva.
Nesse sentido, a agência da ONU e o ministério promovem em novembro e dezembro uma série de treinamentos em três empresas do setor elétrico como parte da iniciativa “Estabelecimento da Gestão de Resíduos de PCB e Sistema de Disposição”. Os treinamentos acontecem em 28 e 29 de novembro na Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) em Recife (PE), em 1 e 2 de dezembro na Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) em Curitiba (PR) e em 6 e 7 de dezembro na Eletrobras Amazonas Energia, em Manaus (AM).
O setor elétrico tem sido o foco das ações da iniciativa, que conta com recursos do Fundo Mundial para o Meio Ambiente (GEF). O objetivo é apoiar o controle e a eliminação dessas substâncias, atendendo à condição do país de signatário da Convenção de Estocolmo, de 2005.
Fonte: http://www.ecycle.com.br
Foto: Divulgação

Projeto de fazenda vertical pode ser solução para países pequenos, mas populosos

O diretor-geral da empresa Sky Greens, Jack Ng, foi o responsável por criar um tipo inovador de fazenda vertical, em Singapura. O nome do projeto é Sky Urban Farming System e é descrito como “a primeira fazenda vertical urbana com baixo carbono e acionamento hidráulico”. Isso quer dizer que a Sky Urban utiliza as boas e velhas água da chuva e força da gravidade para movimentar um sistema de roldanas que faz com que 38 bacias de mudas girem ao redor de uma torre de alumínio de aproximadamente nove metros - assim, todas as mudas tomam sol quando chegam ao topo.
Toda a fazenda tem em mil torres verticais que produzem 800 kg de repolho chinês, espinafre, gai lan e outros vegetais para região sudeste da Ásia; a fazenda produz os vegetais com fins comerciais desde 2012. O conceito de fazenda vertical é muito útil para cidades superlotadas, como Singapura, que produz apenas 7% dos vegetais que consome. 
Singapura tem cinco milhões de habitantes e 716 km² . Com tão pouca terra disponível, Singapura é obrigada a importar 93% dos produtos frescos do país.
Fonte: http://www.ecycle.com.br/
Foto: Divulgação

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Laranja pode tornar-se geneticamente resistente a pragas agrícolas

Uma das frutas mais consumidas no Brasil e no mundo, a laranja pode tornar-se geneticamente mais tolerante a doenças. Um grupo de pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Genômica para o Melhoramento de Citros (INCT Citros) – um dos ;INCTs apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) no Estado de São Paulo – pretende transferir para a laranja genes de tangerinas e de outros citros relacionados à resistência a doenças. “Já conseguimos caracterizar vários genes candidatos à resistência a doenças de tangerinas e outros citros e agora estamos tentando transferi-los para a laranja a fim de tentar desenvolver uma planta que seja modificada, mas não transgênica, por meio de técnicas como a cisgenia [transferência de genes de espécies de um mesmo grupo de organismos que se cruzam na natureza]”, disse Marcos Antônio Machado, diretor do Centro de Citricultura “Sylvio Moreira”, do Instituto Agronômico (IAC), onde está sediado o INCT Citros, à Agência Fapesp.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Representantes da UCS e da Tramontina analisam novas soluções para produtos e processos

Parceiras há mais de 20 anos em desenvolvimento de produtos e em prestação de serviços, a UCS e a Tramontina realizaram workshop para a avaliação de novas possibilidades de transformar em aplicações produtivas os resultados de pesquisas desenvolvidas na Universidade. A ênfase da atividade, ocorrida na tarde de segunda-feira, dia 7, no Centro de Eventos da sede da empresa, em Carlos Barbosa, direcionou-se aos trabalhos científicos sobre materiais plásticos, cerâmicos e metálicos que podem vir a contribuir com a formulação de soluções inovadoras na fabricação de utensílios domésticos. Também foram abordados os processos que envolvem a Engenharia de Produção, conforme as linhas de pesquisa de programa de pós-graduação na área. “Estamos avaliando juntos como essas tecnologias e conhecimentos podem colaborar com a empresa na otimização de processos de toda sua cadeia de produção”, observa o coordenador de Serviços da UCS, Celso Ferrarini. A atividade reuniu cerca de 90 gestores, coordenadores e engenheiros das unidades da Tramontina sediadas em Carlos Barbosa, Garibaldi, Farroupilha e Canoas. Fonte: Universidade de Caxias do Sul Foto> Divulgação